TURISMO

Meu primeiro convite para um pingue-pongue show na curiosa Tailândia

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 Show em Phuket, na Tailândia

O que acontece em Vegas fica em Vegas? Olha, nunca fui para a terra famosa do “tudo pode acontecer”, mas ouso dizer que o que rola na Tailândia pode render histórias mais cabeludas do que na queridinha de Nevada. Beber até cair, dançar até o chão, ou ouvir “pode beijar a noiva” do astro do rock dos anos 1950 não me pareceram tão chocante quando entendi o que estava se passando atrás das portinhas da badalada rua Thanon Bangla da praia de Patong, em Phuket. A abordagem aos turistas é insana, por que raios eu deveria dar ouvidos a um tailandês gritando “pingue-pongue show”?

Eu não dei. E, para falar a verdade, ignorante que era sobre o assunto, ainda pensei (me perdoem os amantes do esporte): “que coisa nerd, quem é que vai assistir a um jogo de pingue-pongue a essa hora da madrugada?”. Pois é, mas por mais que isso me espantasse, o tai com um papel plastificado na mão estava fazendo a cabeça de muita gente. Se você não tem ideia do que seja isso, seja bem-vindo, caso saiba, então, aquela cena de Priscila, a Rainha do Deserto marcou mesmo a sua vida. Bom, o pingue-pongue show tailandês não tem raquetes ou mesa, mas tem uma especialista em pompoarismo que arremessa bolinhas com a vagina. Simples assim.

“Pingue-pongue show, madam?” Como eu poderia resistir? Olha, os shows de pompoarismo são realmente uma verdadeira atração na Tailândia, tanto que até têm nomes especiais. O arremesso de bolinhas é para os turistas mais caretas, ousados mesmo são os que optam pelo “trago no cigarro, abertura de garrafa, sopro de vela, escrita de carta – pode até ser de amor – ou o estouro de balão com arremesso de dardo”. Eu, que me achava uma pessoa liberal, me senti como se vivesse Kevin de Anos Incríveis.

Você paga até para tirar foto dos insetos em Bangkok

Crédito: Thaís SabinoVocê paga até para tirar foto dos insetos em Bangkok

Mas é claro que as façanhas da Tailândia não terminam nos shows sensuais. Sabe aquela história de “massagem com final feliz?”, pois é, não falta opção em Phuket, ou em Phi Phi Island e Bangkok. A massagem tailandesa – tanto a tradicional como a especial – é conhecida no mundo todo. No “pacote básico”, a impressão é que a massagista está tentando partir as suas vértebras ao girar seu pescoço, braços e ombros, e se deliciar com os “cracs” da coluna. Cliente que paga mais pode ter tudo, e quando digo “tudo”, é qualquer coisa que vier à mente. Segundo relatos de alguns frequentadores, as massagistas oferecem os “serviços de felicidade” durante a massagem. Vi muitos turistas “estressados” durante a viagem.

Mais comum, mas não menos estranho para nós do ocidente, são os petiscos de inseto. Tem larva, escorpião, aranha, besouro, todos fritos expostos nas bandejas dos ambulantes em Bangkok. Ir à Tailândia e não provar essa especiaria é como ir a Paris e não visitar a Torre Eiffel: “hakuna matata”.

 

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