ENTRETENIMENTO

O Novo Século Americano

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Documentário aponta culpados pelas tragédias de Pearl Harbor e 11 de Setembro 

 

Com a estréia motivada pela posse do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o filme O Novo Século Americano traz questionamentos sobre a história norte-americana. O documentário do diretor italiano Massimo Mazzucco foi trazido ao Brasil por Fernando Meirelles, dono da Produtora O2 Filmes, e tem estréia marcada para o dia 23 desse mês em vários países.

Como pontos centrais do filme, estão quatro membros neoconservadores da política americana – os ‘Neocons’, que têm como objetivo dar aos Estados Unidos o controle mundial. A estratégia é criar um cenário onde não só uma, mas todas as outras nações sejam inimigas do país. No documentário, os Neocons são responsáveis pelos ataques a Pearl Harbor. Diferente da versão oficial, o longa retrata que os ataques foram planejados por esses membros do governo norte-americano, como pretexto para os ataques ao Japão.

No caso de 11 de Setembro, O Novo Século Americano levanta documentos oficiais da CIA que não provam a acusação feita ao Osama Bin Laden. O fato de após a tragédia o presidente George W. Bush ter permanecido por mais quase meia hora na escola onde estava no momento, deixa suspeitas de que a segurança estava ciente que o local não seria atingido na operação. Do contrário, teriam levado Bush a um lugar seguro no mesmo instante.

A história é narrada pelo ator brasileiro Paulo Betti, que ao final do filme declarou: “Fiquei com medo”, sobre as questões que o filme o fez parar para pensar. Bem-humorado, faz uma analogia do documentário ao comercial da marca “Bombril”, transmitido antes da sessão. “Na propaganda da Bombril, no começo ele está tristinho e humilde ao lado dos concorrentes, depois aparece todo feliz e orgulhoso por ter acabado com a concorrência”, brinca sobre a conspiração norte-americana.

A história de “O Novo Século Americano”

A ideia surgiu a partir do filme Engano Global. “É uma tentativa para esclarecer dúvidas pendentes”, comenta o produtor Donald Ranvaud. Apesar de uma verba de quase zero para a divulgação, o filme une sete mil colaboradores que enviam documentos, notícias e informações para compor a produção. “Somos um grupo de cineastas que querem encontrar a verdade sobre alguns fatos”, explica o produtor.Segundo ele, o objetivo é fazer uma atualização no filme sempre que receberem novos materiais e, assim, o projeto não tem fim. Sobre a escolha do nome, Fernando Meirelles explica: “Esperamos comemorar o final dessa Era”.

 

** OESTADORJ

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