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Olivia Wilde defende fim da ditadura da magreza na moda

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Atriz, modelo, ativista social e política estão na lista dos atributos da estrela Olivia Wilde, além de, claro, sua beleza indiscutível que já a levou ao título de mulher mais sexy do mundo, escolhida pela revista Maxim. Longe do tapete vermelho e das câmeras, ela contou em entrevista exclusiva ao Terra ter um estilo bastante casual: “amo jeans, botas, camiseta e jaqueta. É algo como meu uniforme”, porém, disse que seu estilo muda muito: “eu sempre sou inspirada pela moda de todas as partes do mundo para onde vou”.

Ela é uma das fundadoras da organização Artists for Peace and Justice que se dedica a construir escolas e orfanatos no Haiti, após o terremoto; apoiou a campanha presidencial de Barack em 2008; incentivou o voto no ano passado e ajudou na produção do documentário Half the Sky, sobre tráfico de mulheres, prostituição e violência. Onde se encaixa a moda? Ela respondeu que “em tudo”.

No ano passado, a atriz visitou o Quênia para fazer o documentário sobre a opressão às mulheres. “Quando estou em um país novo, gosto de aprender sobre a cultura e moda e me inspirar”, comentou. “Paris, Nova York, Londres, Los Angeles e Brasil, não acho que a moda é necessariamente apenas uma parte da vida, é parte de tudo”, complementou.  Além de ficar em sua casa em Nova York e passar o tempo com a família, viajar em busca de experiências culturais é o que mais encanta a estrela.

Biquínis brasileiros: “são ótimos”

“Quem não conhece? Os biquínis brasileiros são ótimos, todos querem ter um”, disse Olivia. Segundo ela, os modelos são mais atraentes do que a maioria dos biquínis. “As pessoas têm receio porque ele deixa o corpo mais à mostra. Eu usaria com certeza, eu desejo ter mais oportunidades para usar o biquíni brasileiro, mais tempo na praia para poder usar”, contou. “Os brasileiros sabem como fazer um biquíni”, disse.

Esta é a segunda vez da atriz no Brasil. Ela já conhece o Rio de Janeiro e já se apaixonou pelo País: “eu amo o Brasil e os brasileiros”.  No mundo da moda, a favorita de Olivia é a top Gisele Bündchen; em seguida, vem Adriana Lima, quem ela afirmou ser “surpreendente”. “Todas as mulheres brasileiras são bonitas, então, não é uma surpresa para mim que todas as modelos incríveis sejam daqui”.

 

“Quando eu penso no Brasil, penso em saúde e beleza, tem muitos elementos naturais aqui, o brilho do sol, o oceano, as frutas e a comida fresca. Talvez seja apenas o meu sentimento sobre o Brasil. Mas não me surpreende que todas as pessoas bonitas venham daqui”, declarou.

Fim do padrão de magreza

Olivia Wilde se encaixa nos padrões exigidos pela indústria da moda: rosto bonito, cabelos saudáveis, magra e tem 1,71m de altura. Mas não é por isso que defende a ditadura fashion que acaba por excluir quem tem o físico um pouco mais cheinho. “Eu acho ótimo”, opinou sobre o crescimento da moda plus size. “Acho que as pessoas de todos os tipos de corpo, altura e cores deveriam vestir o que fazem elas felizes, não existe uma definição de beleza”, acrescentou.

Segundo a atriz, a indústria da moda precisa refletir a diversidade e criar coleções com diferentes tamanhos e modelos “é muito importante”.

One thought on “Olivia Wilde defende fim da ditadura da magreza na moda

  1. Será lançado o documentário God Save My Shoes (em tradução literal Deus salve meus sapatos), que estreará durante a semana de moda de Paris em setembro. O documentário abordará a paixão que as mulheres nutrem pelos sapatos e conta com a participação dos designers de calçados (que criam os sapatos mais desejados pelas mulheres) como Christian Louboutin e Manolo Blahnik, e de celebridades como as cantoras Fergie e Kelly Rowland. Julie Benasra, diretora do documentário, contou ao WWD “A energia do Manolo é incrível e poder ver o Christian criar um sapato do inicio ao fim foi emocionante”. Só pelo trailer já estamos com vontade de assistir!! Quer ver?

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